sábado, 20 de março de 2010

Quero provar o seu gosto, minha boca pede mais no grau. Você arrebenta os meus sentidos com o grito do carnal. O desprezo é intenso, provoca e faz delirar. Caio no chão com a cara nos seus pés e pego mais bebida no bar. Fico horas deitada lembrando e não era porra alguma. Só porque gosto de ser tomada, assim dessa maneira nada única. Se não quero dar o coração, simplesmente não preciso. Se quero somente o estremecer dos lençóis, garanto que não teremos problemas explícitos. Não ligo se quer só entrar, porque quero só abrir e depois sair pela porta. Aguento os sonhos de menina porque são somente passatempos, e na real nada disso importa. Na verdade estou criando uma história, inventando um sentimento de plástico zuado. Não ligo também para isso, pois gosto do cheiro de queimado. E se puder ter esse gostinho, de cachorra sedenta e lasciva, atravesso as pontes e fico novamente na mira. Um tiquete para cavalgar o brinquedo, sentir o parafuso na pele em chamas. É completamente vazio e ao mesmo tempo me deixa insana. Pela noite, é que no dia eu realmente não me importo tanto assim. Me contento com minha criatividade e encontro forças para rir de mim.

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