terça-feira, 29 de março de 2011
























amar, dar tudo que eu tenho, para sentir-me vazia, e ao mesmo tempo extremamente preenchida.


quinta-feira, 17 de junho de 2010
























Somos simplesmente pessoas que gostam de usar seus corpos como billboards. Uma tatuagem é uma criação poética e sempre mais do que o olho nu pode ver. Quando uma tatuagem é cravada
em pele viva, sua essência produz um prazer único para a condição humana mortal. Tatuar é personalizar o corpo, criar uma verdadeira casa e um templo para o espírito que mora dentro dele. Tatuar então é manter os desejos espirituais e materiais do meu corpo balanceados. A beleza está debaixo da pele, e tatuagens vão até os ossos. Nossos corpos são templos, não é? Mas quanto tempo conseguimos morar em uma casa sem redecorá-la?

Pain for pleasure.


domingo, 13 de junho de 2010

O que você é, parece pote de ouro que caiu na minha cabeça depois de anos de chuva. A recompensa pelos band-aids e a prova de que a vida vale a pena. De agora em diante, os céus permanecerão claros, mesmo quando houver tempestade. A gente espera a chuva passar e no final existe o arco-íris.
De repente todo o passado faz sentido e os monstros criadores de cicatrizes me fazem sorrir e dizer obrigada. Nenhuma casa é construída sem trabalho duro. Às vezes os tijolos nos machucam e caímos no cimento, mas quando tudo passa a estar em seu devido lugar, não há nenhum rastro de razão para dizer que a vida não é bela.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Post Blue (tradução) - Placebo

Está na água baby
Está nas pílulas que te deprimem
Está na água baby
Está na mochila de ouro marrom
Está na água baby
Está na sua freqüência
Está na água baby
Está entre você e eu
Está na água baby
Está nas pílulas que te animam
Está na água baby
Está no jeito especial que transamos
Está na água baby
Está na sua árvore genealógica
Está na água baby
Está entre você e eu

Morda a mão que semeia
Tape a veia que sangra
Desça nos meus joelhos dobrados
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você

Está na água baby
Está nas pílulas que te deprimem
Está na água baby
Está na mochila de ouro marrom
Está na água baby
Está na sua freqüência
Está na água baby

Morda a mão que semeia
Tape a veia que sangra
Desça nos meus joelhos dobrados
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você
Eu quebraria as costas de amor por você

domingo, 23 de maio de 2010

Peço desculpas por ser tão "bully" de vez em quando. Os ciumentos são um problema para os outros, mas uma tortura para si mesmos. O ciúme é um sentimento solitário que fica de pé na frente de um monte de rostos de inimigos sorridentes. Eu rio e choro, rio e choro, rio e choro para sempre.
É patológico, I know.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cada relacionamento é um campo de batalha, até que você se aposenta da guerra. De cada final de guerra que você marcha para casa como um sobrevivente, você traz uma cicatriz e um troféu.

Eu lembro bem de todas as bombas, eu lembro bem de cada minuto de descanso. Eu lembro que antes eu sangrava, todos os dias eu sangrava, e o desejo de morte batia à porta todas as vezes que precisava dar adeus. Todas as vezes que precisava perder, sentia a decepção dos meus colegas de batalha, aqueles dentro da minha cabeça.

Quando consegui sair de dentro desse mundo, tentei tornar-me espectadora. Eu ainda olhava para as cicatrizes de vez em quando e o troféu não me significava muita coisa. Eu tinha perdido e estava reconstruindo sozinha, todos os cantos que ficaram devastados.

Quando pulei dentro de novo, não sangrava tão profundamente, tinha mais resistência. Mesmo assim haviam arranhões e a gritaria ás vezes me ensurdecia. Quando tudo estava bem eu sorria bem grande, e quando não estava, poderia haver sangue alheio. Eu achava que era louca, completamente maluca, enquanto arrancava os cabelos para tentar descobrir o porquê de todos os acontecimentos.

Eu só os descobri depois que essa guerra acabou...

Entrei de novo agora, mas vim de mãos limpas. Não trouxe bombas, armas ou facas. De todas as outras batalhas em que estive, tirei uma lição preciosa; quando te apontarem a arma, entregue uma flor.

Nessa guerra que não é de países e sim a guerra do amor, é a única maneira de vencer. Você descobre que o outro não é seu inimigo e sim sua rocha.

Parece simples, mas não é.

As cicatrizes ainda estão aqui, mas se tornaram parte do meu corpo. Agora vejo que me prepararam para algo maior que estava à caminho e posso dormir em paz.

sábado, 24 de abril de 2010

Sabe quando você está tão feliz que inconscientemente estraga tudo para ficar triste? Só para arranjar problemas? Para ter algo na mente?
Ou quando você está tão triste que enche o saco e fala "vou ser feliz" e liga o foda-se? Pin, pin, pin.
Pois é. Parece que cansei da tranqüilidade, do estado desencanado, de estar dançando de acordo com a música.
Novamente eu quero que a música me carregue. Quero que a música coloque uma coleira no meu pescoço e me arraste. Quero sentir os ossos latejarem, quero explodir de tanto chorar, gritar de felicidade até a garganta inflamar e sangrar.
Quero sentir. Queimar. Arder.
Viver na beira do penhasco, com sentimentos tão agúdos que uma lágrima pode ser o suficente para me derrubar.
Cansei.