terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pele vívida


Minha pele é o mapa dos lugares por onde já passei. E eu não quero esconder as marcas, não são negativas, são diário. O que prestou, o que não prestou... tanto faz, sou eu. Estou aprendendo a arte independente de cair sem travesseiro embaixo e, não dói. Qualquer um que me tocar profundamente pode me machucar ou me curar. Qualquer um que eu conquistar a atenção, pode me deixar ou me amar. Um ou outro; simples. Nada machuca, nada surpreende, nada corrói, nada dura. A pele se renova todos os dias. Mas sim, sei que estou viva pra caralho. Entediada, assumo, mas feliz. Sei agora que tudo é. Só é. Fria de pedra, mas mais penetrante do que nunca. Somente os olhos pra fora... quieta... caçando.

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