domingo, 4 de abril de 2010

Eu quero ir embora sempre que tudo está bem. Você não vê que estou um caos? Quero cair e me quebrar. Já cobri todo o meu tempo, quero partir. Se você fode comigo, levo sua mente para bem longe daqui. Não estou qualificada para responder suas perguntas. Se o mundo pode esperar, porque não posso eu? Você não justifica o que faz. Mãos vazias na fila, você está a caminho. Não estou pedindo muito, só saia do meu caminho. Estou nos olhos da tempestade que vai cair hoje. Eu honrei seu pedido de silêncio. Qual parte da nossa história foi inventada na nossa cabeça que só sabe sonhar? Qual parte da nossa memória bebe demais para tentar esquecer? Não conte para os demais, guardaremos isso para nós dois. O fim vem quando o começo sai para beber whisky. Eu não consigo mais me importar com o que vai acontecer. Você se vira quando meus braços estão sucumbindo às sensações incontroláveis. Você aparece quando já estou acostumada e só quero rir. Eu não sei mais o que pensar sobre esta intensidade que conseguiu brincar ne gangorra do parquinho mais enferrujado da história. São páginas escritas de branco. É um paradoxo no qual eu não aguento mais me segurar. É uma noite que não sabe mais quando vai acabar...
Me deixa viver. Me deixa voar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário